segunda-feira, 2 de abril de 2012

Que sejam poucos, mas que sejam verdadeiros...


Hoje eu me peguei pensando em como amadureci no último ano da minha vida e como a distância foi fundamental para que esse amadurecimento acontecesse. O fato de ter mudado de estado me fez perceber como a gente se engana com as coisas e as pessoas, às vezes lugares simples, pequenas coisas, coisas do cotidiano mesmo o que você achava um tédio pode fazer muita falta quando se muda de estado e às vezes você dava uma importância enorme pra uma coisa, que não tinha importância alguma, e assim é também com as pessoas. Pessoas que eram tão próximas, tão “amigas” simplesmente somem da sua vida como se nunca houvessem entrado, e algumas pessoas que não eram tão amigas assim se mostram de um valor e de uma importância que você jamais esperaria. Como já dizia minha querida Clarice Lispector “[...] Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.[...]”. Foi assim que eu me tornei menos ansiosa, menos precipitada, menos apegada, menos preocupada, pois tudo que for verdadeiro prevalecera apesar de todos os pesares, aquilo que não for verdadeiro ira embora junto com todas as coisas inúteis dessa vida, afinal o mundo está tão cheio de gente falsa então pra que acumular mais na nossa vida. É melhor ter poucos amigos e ter a certeza de que nunca ficará sozinha, do quer viver rodeada de gente que vai ti abandonar na primeira dificuldade.

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